Pampilho-ordinário; pampilho; malmequer;
beijos-de-estudante; pajito; sejamos-amigos;
pampilho-vulgar; pimpilho.
O Chrysanthemum coronarium é um vistoso malmequer que se distribui por toda a região mediterrânica, sudoeste asiático e Macaronésia (Açores, Madeira, Canárias...).
Distribuição em Portugal Fonte: Jardim Botânico UTAD |
Por esta altura do ano vai florescendo
no noroeste e centro/sul de Portugal, colonizando montes de entulho, terrenos
cultivados e incultos, bermas de caminhos. Não necessita de muita água mas
prefere os terrenos alcalinos e ricos em nutrientes, sendo uma espécie
indicadora de riqueza em nitrogénio.
É uma planta anual, aromática e glabra
pois raramente apresenta pelos. Os caules podem ir dos 20 cm ao 100 cm de
altura e são geralmente ramificados na metade superior.
As folhas dispõem-se forma alternada no
caule e são muito divididas.
As flores reúnem-se em inflorescências
do tipo capítulo, tal como é característico das espécies da família Asteraceae, na qual o Chrysanthemum coronarium se encontra
classificado.
(Para informações mais detalhadas clique em http://floresdoareal.blogspot.pt/2013_04_01_archive.html
)
Os capítulos desta espécie podem atingir
os 6 a 7 cm de diâmetro. As flores assentam num disco convexo; as centrais, de
cor amarela, são tubulosas e hermafroditas, cada uma delas dispondo de órgãos
reprodutores femininos e masculinos funcionais; as flores da periferia são
férteis, femininas e providas de lígulas brancas com a base amarela. (por vezes
podem apresentar as lígulas completamente amarelas embora esta variedade seja
rara).
O involucro que envolve o capítulo é
composto por duas camadas de brácteas em que as exteriores têm margem
membranosa e seca, de cor acastanhada.O androceu consta de 5 estames e o gineceu tem um ovário com um único compartimento do qual surge um estilo solitário, com dois estigmas.
Os frutos são cípselas, sem papilho (tufo de pelos).
Esta espécie, que em tempos pertenceu ao género Chrysanthemum,
foi transferida em 1999, segundo uma norma do ICBN (International Code of Botanical Nomenclature), para o pequeníssimo género
Glebionis, tomando o novo nome de Glebionis coronaria. Contudo, como é
sabido, os antigos nomes científicos que entretanto lhe foram sendo atribuídos continuam
validos, pelo que teremos muito tempo para nos habituarmos à nova nomenclatura.
Outras espécies espontâneas que anteriormente também faziam parte do género Chrysanthemum foram igualmente excluídas,
ficando este género para uso exclusivo das espécies cultivadas e de grande importância
económica.
Fotos: Pena Seca/Lourinhã
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