sábado, 11 de maio de 2013

Chrysanthemum coronarium L. syn Glebionis coronaria

NOMES VULGARES:
Pampilho-ordinário; pampilho; malmequer;
beijos-de-estudante; pajito; sejamos-amigos;
pampilho-vulgar; pimpilho.
O Chrysanthemum coronarium é um vistoso malmequer que se distribui por toda a região mediterrânica, sudoeste asiático e Macaronésia (Açores, Madeira, Canárias...).
Distribuição em Portugal
Fonte: Jardim Botânico UTAD
Por esta altura do ano vai florescendo no noroeste e centro/sul de Portugal, colonizando montes de entulho, terrenos cultivados e incultos, bermas de caminhos. Não necessita de muita água mas prefere os terrenos alcalinos e ricos em nutrientes, sendo uma espécie indicadora de riqueza em nitrogénio.
É uma planta anual, aromática e glabra pois raramente apresenta pelos. Os caules podem ir dos 20 cm ao 100 cm de altura e são geralmente ramificados na metade superior.
As folhas dispõem-se forma alternada no caule e são muito divididas.
As flores reúnem-se em inflorescências do tipo capítulo, tal como é característico das espécies da família Asteraceae, na qual o Chrysanthemum coronarium se encontra classificado.
(Para informações mais detalhadas  clique  em http://floresdoareal.blogspot.pt/2013_04_01_archive.html )

Os capítulos desta espécie podem atingir os 6 a 7 cm de diâmetro. As flores assentam num disco convexo; as centrais, de cor amarela, são tubulosas e hermafroditas, cada uma delas dispondo de órgãos reprodutores femininos e masculinos funcionais; as flores da periferia são férteis, femininas e providas de lígulas brancas com a base amarela. (por vezes podem apresentar as lígulas completamente amarelas embora esta variedade seja rara).
O involucro que envolve o capítulo é composto por duas camadas de brácteas em que as exteriores têm margem membranosa e seca, de cor acastanhada.
O androceu consta de 5 estames e o gineceu tem um ovário com um único compartimento do qual surge um estilo solitário, com dois estigmas.
Os frutos são cípselas, sem papilho (tufo de pelos).

Esta espécie, que em tempos pertenceu ao género Chrysanthemum, foi transferida em 1999, segundo uma norma do ICBN (International Code of Botanical Nomenclature), para o pequeníssimo género Glebionis, tomando o novo nome de Glebionis coronaria. Contudo, como é sabido, os antigos nomes científicos que entretanto lhe foram sendo atribuídos continuam validos, pelo que teremos muito tempo para nos habituarmos à nova nomenclatura. Outras espécies espontâneas que anteriormente também faziam parte do género Chrysanthemum foram igualmente excluídas, ficando este género para uso exclusivo das espécies cultivadas e de grande importância económica.

Fotos: Pena Seca/Lourinhã


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