Nomes comuns:
Trevão; trevo-amarelo
Esta é mais uma espécie de trevos do género Trifolium.
É nativa da Europa, sudoeste asiático e noroeste africano, tendo sido
introduzida em muitas outras zonas do globo onde se naturalizou. Em Portugal é
nativa do território continental e do Arquipélago da Madeira mas foi
introduzida nos Açores.
Esta é uma erva anual e muito bonita, que de março de setembro alegra
margens dos caminhos e terrenos incultos com as suas pequenas flores globosas
de um amarelo brilhante.
Trifolium campestre prospera em regiões de clima temperado, não se dando
tao bem em climas secos e quentes. É muitas vezes cultivado em pastagens devido
ao seu valor nutricional e à sua capacidade em fixar o azoto nos solos. É
também uma erva interessante para dar estrutura aos solos.
Esta planta apresenta caules que podem atingir de 2 a 50 cm de altura.
Estes são bastante pilosos pelo menos na parte superior e são geralmente eretos
ou ascendentes, algumas vezes procumbentes. Estes ramificam-se com frequência e
tomam um aspeto compacto.
As folhas podem ser glabras ou apresentar pelos ou cílios e dispõem-se de
forma alternada nos caules e são trifoliadas, com longos pecíolos e estipulas
ovadas.
Os folíolos são ovais ou obovados, sem pelos e ligeiramente dentados ao
longo das margens com nervuras retas bem visiveis.
As inflorescências surgem na axila das folhas superiores e são constituídas
por cerca de 15 a 40 flores imbricadas que formam racemos globosos. Nas flores
individuais o cálice é branco e membranoso com os dentes superiores mais curtos
do que os outros. As pétalas são 5. A pétala superior denominada estandarte tem
uma superfície externa visivelmente estriada e posiciona-se de forma envolvente
em relação às restantes pétalas.
As pétalas das flores são persistentes na maturação do fruto, tornando-se
acastanhadas ou quase brancas.
Cada flor produz uma única vagem que inclui 1 ou 2 sementes lisas e
amareladas.
Fotos: Zambujeira/Lourinhã