Família Geraniaceae
"Geraniaceae é um grupo monofilético bem definido" (Price & Palmer, 1993)
"Geraniaceae é um grupo monofilético bem definido" (Price & Palmer, 1993)
Erodium cicutarium |
Os maiores
géneros são Geranium (422 espécies), Pelargonium (280 espécies) e Erodium (60 espécies).
Em Portugal esta família
está representada pelos géneros Geranium
com 12 espécies e Erodium com 9, segundo a Sociedade Portuguesa de Botânica,
através do Portal Flora-on. O género Pelargonium
não existe na natureza no nosso país; originários da África do Sul, os
exemplares que por cá existem são espécies melhoradas ou híbridos, cultivados
para fins ornamentais.
A grande maioria
das espécies desta família encontra-se amplamente distribuída pelas regiões
temperadas e subtropicais, sendo a região mediterrânica e a África do Sul os
centros de maior diversidade. A sua importância económica resulta da
comercialização de plantas ornamentais, especialmente as bem conhecidas
sardinheiras (género Pelargonium) e
da extração de óleos aromáticos usados em perfumaria, cosmética e aromaterapia.
Na generalidade são plantas herbáceas ou subarbustivas, cobertas de pelos
glandulares simples, folhas muito divididas e aromáticas, flores com 5 pétalas,
5 sépalas, 5 a 10 estames e 5 carpelos originando 5 frutos.
Frutos de Geranium pupureum |
A característica mais distinta desta família são os frutos. Estes encaixam-se em redor de uma
coluna que na maturação se expande ficando semelhante a um bico de garça ou de
cegonha. É este carater distintivo que está na origem dos nomes dos três
géneros que hoje são aqui objeto de estudo. Os nomes Geranium, Pelargonium e Erodium derivam de termos gregos,
respectivamente geranós (garça
azul), pelargós (cegonha) e erodios (garça real).
Embora sejam diferentes, tem havido grande
confusão entre os géneros Geranium e
Pelargonium, situação que se prolonga desde a época em que as espécies
pertencentes aos três géneros foram todas englobadas no género
Geranium. Tal aconteceu numa época em
que as sardinheiras e outras espécies exóticas pertencentes ao género Pelargonium geravam grande excitação na Europa
botânica e assim, à falta de nomes tradicionais o termo geranium (em português,
gerânio) popularizou-se a nível global. Aparentemente todos deram pela notícia
mas a verdade é que poucos ouviram o desmentido e por essa razão a confusão instalou-se
e já dura há perto de 250 anos. O público em geral tem sido levado ao engano
não só nos pontos de venda mas também por profissionais de medicina alternativa,
os quais por sua vez “beberam” as suas informações nos locais errados. Infelizmente diversos artigos em revistas da especialidade e grande número de livros, alguns de referencia, fazem uma grande baralhada. É o caso dos livros que trouxe como exemplo: fotos da capa demonstram desde logo que trata de Pelargonium mas não condizem com o título que é Geraniums:
A nível científico não existem dúvidas
nem confusões no que diz respeito a este assunto, mas o caso começou com a classificação
original de C. Linnaeus quando ele
juntou todas estas espécies num único género, Geranium, no seu livro Species
Plantarum (1753). Nessa publicação Pelargonium
e Erodium apenas constam como subgrupos. Foi só cerca de três décadas mais
tarde (1789) que Charles L’Héritier fez
o “up-grade” de Pelargonium e Erodium,
elevando-os à categoria de géneros, em igualdade de circunstâncias com Geranium. Na realidade estas espécies
não poderiam ser incluídas no mesmo género pois existem diferenças evidentes,
nomeadamente no número de estames: Erodium tem 5 estames, Pelargonium 7 e Geranium 10. Estudos recentes também comprovaram que são espécies
distintas.
Os meus próximos posts serão dedicados às espécies espontâneas por mim observadas
nesta região, Geranium dissectum,
G. purpureum, G. molle e G. rotundifolium e também Erodium malacoides e E. moschatum. Outra espécie residente
nesta região, Erodium cicutarium, foi
já descrita AQUI.
Para já, aqui ficam algumas considerações
gerais acerca dos 3 géneros acima mencionados:
Género Geranium
Geranium molle |
Dentro da família Geraniaceae, Geranium é o género mais
amplamente distribuído. Ocorre de forma espontânea em zonas temperadas do
globo, especialmente do hemisfério norte e também em regiões
montanhosas dos trópicos, mas o maior centro de diversidade é a região mediterrânica. São
plantas herbáceas, geralmente rasteiras, raramente arbustivas; na generalidade são
resistentes ao frio. Curiosamente uma das espécies existentes em Portugal, Geranium Robertianum, pode ser
encontrada em climas muito frios, na proximidade da região Ártica. Outras
espécies podem ser encontradas na região Antártica nomeadamente G. patagonicum e G. magellanicum. Este género compreende um total de 422
espécies, das quais 12 estão presentes em Portugal continental. Algumas dessas
espécies também ocorrem na Madeira ou foram introduzidas nos Açores (veja
AQUI).
O género Geranium inclui plantas anuais, bianuais ou perenes que se
diferenciam de Erodium e Pelargonium pelo número de estames
férteis que são 10 (Erodium tem 5 e Pelargonium 7) e que se dispõem em duas
séries: no verticilo exterior os estames estão opostos às pétalas e no interior
os estames alternam com elas. As flores de Geranium,
tal como em Erodium, são radialmente
simétricas com 5 pétalas iguais, enquanto Pelargonium
apresenta flores assimétricas com 2 pétalas mais pequenas.
Na primavera e verão muitas destas
espécies silvestres formam fofos "tapetes" a que as folhas
intensamente verdes e muito recortadas acrescentam renovado interesse. As
pequenas flores brancas, rosadas ou azuladas e em forma de taça atraem muitas
borboletas e abelhas e são encantadoras na sua simplicidade. Numa época em que
se dá tanto valor a plantas exuberantes com flores grandes e de pétalas duplas,
a delicada modéstia das Geranium
silvestres é no mínimo refrescante. São uma boa opção para preencher os espaços
num jardim de rochas e também têm lugar noutros tipos de canteiros como
cobertura de solo, plantadas entre as coloridas perenes. Têm ainda a vantagem
de, uma vez estabelecidas, não necessitarem de cuidados especiais.
Há centenas de anos que algumas
espécies europeias deste género, nomeadamente G. robertianum e G. maculatum
têm vindo a ser utilizadas pelas populações como ervas medicinais, hoje em dia disponíveis
nas ervanárias e usadas sob a forma de infusões e tisanas.
Existem no
mercado dezenas de espécies do género Geranium
que foram “melhoradas”, nomeadamente cultivares e híbridos que são comercializados
para fins ornamentais, com folhagem muito vistosa e atrativas flores em tons de rosa, azul, lilás e branco.
NOTA:
Cultivares e híbridos artificiais são plantas com novas caracteristicas
obtidas a partir de espécies silvestres através de manipulação genética em laboratório.
O objetivo é obter exemplares mais resistentes, produzindo flores maiores ou de
cores diferentes, perfumadas ou com floração mais abundante e mais prolongada.
O termo cultivar vem do inglês culti(vated)
+ var(iety). A
designação científica dos cultivares é diferente das espécies naturais. Assim
ao nome do género e da espécie acresce um último nome que não precisa de ser em latim nem
se escreve em itálico mas aparece entre aspas. Exemplo: Geranium pratense ‘Silver
Queen’ é um cultivar da espécie Geranium
pratense.
Os híbridos resultam do cruzamento de duas ou mais espécies diferentes e
que não produzem sementes viáveis quando os seus genes são incompatíveis. Os
híbridos entre duas espécies são identificáveis por um nome binominal do qual
fazem parte os géneros das espécies utilizadas e cujas palavras estão separadas
por um X. Se o X estiver no início do nome, sabemos que se trata de um hibrido
que resultou do cruzamento entre várias espécies. Os híbridos podem resultar de
um processo natural e espontâneo na natureza ou ser produto de manipulação em
laboratório.
Erodium moschatum |
O centro de origem deste género é a região mediterrânica
mas algumas espécies naturalizaram-se noutras partes do mundo especialmente
naquelas onde impera um tipo de clima semelhante ao mediterrânico. Esta
naturalização data de há muitíssimo tempo e supõe-se que as sementes tenham
viajado através dos oceanos. Esta forma de dispersão é pouco comum mas é provável
que tenha tido grande influência na propagação e diversificação das espécies
deste género.
Este género compreende um total de
60 espécies, das quais 9 (entre espécies e subespécies) estão presentes em
Portugal continental e Madeira, sendo 3 também autóctones dos Açores (veja
AQUI).
Também algumas espécies silvestres do género Erodium deram origem a cultivares e híbridos, muito apreciados em certos países em que a jardinagem é devidamente valorizada e onde existem muitos colecionadores de todo o tipo de plantas, sempre ansiosos por novidades.
Também algumas espécies silvestres do género Erodium deram origem a cultivares e híbridos, muito apreciados em certos países em que a jardinagem é devidamente valorizada e onde existem muitos colecionadores de todo o tipo de plantas, sempre ansiosos por novidades.
Género Pelargonium
Pelargonium peltatum Foto Wikipedia de Jon Richfield |
Pelargonium exibe plantas com uma
ampla variedade de hábitos de crescimento: herbáceas de vida curta, trepadeiras
e arbustos mas o tipo dominante são as plantas com caules suculentos, geófitos
(bolbosas e rizomatosas) e xerófitas (adaptadas a climas áridos).
As primeiras espécies importadas
para a Europa vieram da África do Sul,
especialmente da região do Cabo onde o tipo de clima é mediterrânico.
Conhecemo-las por sardinheiras, plantas notoriamente
diferentes das espécies dos géneros Geranium e Erodium. As flores
são assimétricas, isto é, duas das pétalas são mais pequenas que as restantes
3. Além disso, apenas 7 estames são férteis. Os caules são algo suculentos mas lenhosos na base e as
folhas são em geral ligeiramente carnudas, inteiras ou divididas.
A primeira espécie do género Pelargonium
(Pelargonium triste) que foi trazida
para a Europa veio para Leiden, cidade do sul da Holanda, no final do século XVI. Algumas décadas mais tarde John Tradescant (1608- 1662), botânico, jardineiro e colecionador britanico, levou a espécie para Inglaterra onde
causou grande impacto, de tal forma que nos anos seguintes outras espécies do
mesmo género foram importadas por vários botânicos. Desde então estas espécies
têm sido multiplicadas e hibridizadas de forma absolutamente entusiástica. O
período alto aconteceu durante a época vitoriana em que todos os ricos
proprietários de terras possuíam estufas quentes e frias e se dedicavam a
colecionar plantas raras, nomeadamente as espécies Pelargonium que eram as exóticas da moda.
Pelargonium sp. Foto de Wikipedia |
Até ao início do seculo XX as
inestimáveis propriedades terapêuticas de algumas Pelargonium (antissépticas, antidepressivas, anti-inflamatórias e
diuréticas) eram apenas conhecidas
das tribos africanas, nomeadamente Zulus, Boers e Hottentots.
Óleo essencial de gerânio
Fontes:
-Geranium and Pelargonium: History of Nomenclature,
Usage and Cultivation (Maria Lis-Balchin)
-Cad. acad., Tubarão, v.
3, n. 2, p. 105-127, 2011
Algumas espécies
africanas de Pelargonium, nativas da região do Cabo, têm grande valor
comercial devido à produção de óleo essencial, o qual é erradamente denominado
óleo de gerânio. Durante as últimas décadas este termo impróprio tem sido
utilizado em dezenas de livros e revistas sobre aromaterapia, inclusive em
obras científicas de referência, o que demonstra a total ignorância de alguns sobre
o género, contribuindo para que o conceito errado se mantenha. Em muitos
artigos chega-se ao ponto de mencionar direta ou indiretamente as espécies Geranium
maculatum, G. robertium e outras espécies do género Geranium,
pensando que estão a falar de espécies de Pelargonium e julgando que são
a mesma coisa. Para dar um pequeno exemplo, entre muitos, temos um assombroso cocktail
botânico nesta citação: “o óleo é extraído não dos familiares e brilhantemente
coloridos gerânios mas da espécie Pelargonium Geranium Robert ou “lemon
plant” – a qual é muitas vezes exibida abundamente em restaurantes gregos”
(Worwood, 1991).
De notar que o uso principal
das espécies Geranium é em ervanária
(chás) enquanto o óleo de gerânio derivado de Pelargonium é usado em produtos de perfumaria, cosméticos e
aromaterapia.
A produção comercial
do óleo de gerânio a partir de diversos cultivares de Pelargonium faz-se
de forma extensiva principalmente em Reunião, Egito e China. Contudo as vendas
efetivas de óleo de gerânio excedem largamente a produção o que se deve à criação
de óleos de gerânio sintéticos. O óleo de gerânio contém principalmente citronelol
e geraniol podendo ser facilmente falsificado por óleos essenciais mais
baratos. Curiosamente o aroma dos componentes sintéticos é por vezes mais
atraente para os perfumistas do que o verdadeiro e natural óleo de gerânio.
O óleo de gerânio
original rescende a rosas mas também existem outros aromas, entre eles pinho,
hortelã, limão, maçã ou noz-moscada. É maioritariamente utilizado em perfumes,
sabonetes, unguentos e pastas dentífricas.
“Os óleos essenciais são compostos naturais, voláteis e complexos,
caracterizados por um forte odor sendo sintetizados por plantas aromáticas
durante o metabolismo secundário e normalmente extraídos de plantas encontradas
em países quentes, como as do mediterrâneo e dos trópicos, onde representam
parte importante da farmacopeia tradicional. As propriedades farmacológicas
atribuídas aos OE são diversas e algumas são preconizadas por apresentarem
vantagens importantes quando comparadas com outros medicamentos, como por
exemplo a sua volatilidade que os torna ideais para uso em nebulizações,
banhos de imersão ou simplesmente em inalações. A volatilidade e o baixo peso
molecular de seus componentes, possibilitam que eles sejam rapidamente
eliminados do organismo através das vias metabólicas (BANDONI;CZEPAK, 2008).
As propriedades medicinais popularmente descritas sobre o óleo de gerânio
são ação analgésica, regulador das hipossecreções andróginas e estrógenas,
diurético, hemostático, repelente de insetos, cicatrizante, indicado para
menopausa, acne, entre outras. Também foram atribuídas ações psicológicas e
emocionais como relaxante, porém reanimador, aliviando a tensão nervosa,
angústia e depressão. Estas propriedades são importantes para justificar o seu
uso na Aromaterapia. (Silva, 1998; Corazza, 2004; Ulrich, 2004).
Aromaterapia é a terapia que utiliza óleos essenciais para a promoção e
manutenção da saúde. Escritos evidenciam a utilização de substâncias aromáticas
na Medicina Chinesa há 4500 anos, bem como em rituais espirituais e medicinais
no Egito e também durante a Idade Média para prevenir infeções e pragas.
(STEVENSEN, 1998).
O termo aromaterapia foi concebido em 1927 pelo químico francês René-Maurice Gattefossé, que por ocasião de uma grave queimadura na sua mão mergulhou-a acidentalmente em óleo essencial de lavanda e observou melhoras substanciais na recuperação do ferimento. Este episódio foi um estímulo considerável para a continuidade dos seus estudos sobre as propriedades terapêuticas dos diferentes óleos essenciais. (STEVENSEN, 1998).
O termo aromaterapia foi concebido em 1927 pelo químico francês René-Maurice Gattefossé, que por ocasião de uma grave queimadura na sua mão mergulhou-a acidentalmente em óleo essencial de lavanda e observou melhoras substanciais na recuperação do ferimento. Este episódio foi um estímulo considerável para a continuidade dos seus estudos sobre as propriedades terapêuticas dos diferentes óleos essenciais. (STEVENSEN, 1998).
Gattefossé levou a sua experiência para os hospitais militares, durante a
Primeira Guerra Mundial, e utilizou os óleos essenciais para prevenir gangrenas
e curar queimaduras, promovendo rapidamente a reabilitação dos soldados. Jean
Valnet, fisiologista, serviu com as tropas francesas durante a Segunda Guerra
Mundial e aplicou de forma significativa os óleos essenciais, curando infeções
e diminuindo também o uso massivo de penicilina. (STEVENSEN, 1998).
Atualmente, a aromaterapia é utilizada não somente pelos efeitos antimicrobianos, antivirais e anti-inflamatórios, mas também pelos seus efeitos sobre os estados emocionais e mentais. (CANNARD, 2006). O entendimento de que saúde não é somente a ausência da doença é conhecido há tempos, pois incorpora de maneira geral o conceito de bem-estar, sendo este físico e mental. Inúmeros estudos têm sido feitos comprovando a eficácia da Aromaterapia em mudanças positivas de humor, bem como na redução da ansiedade, (MORRIS, 2002), além do que, oferece auxílio positivo nos sintomas físicos, promovendo também a qualidade de vida, autoajuda e bem-estar das pessoas. (STEVENSEN,1999)”.
Fotos:
Erodium cicutarium - Dunas da Areia Branca/Lourinhã
Geranium pupureum, Geranium molle, Erodium moschatum - Serra do Calvo/Lourinhã.
Atualmente, a aromaterapia é utilizada não somente pelos efeitos antimicrobianos, antivirais e anti-inflamatórios, mas também pelos seus efeitos sobre os estados emocionais e mentais. (CANNARD, 2006). O entendimento de que saúde não é somente a ausência da doença é conhecido há tempos, pois incorpora de maneira geral o conceito de bem-estar, sendo este físico e mental. Inúmeros estudos têm sido feitos comprovando a eficácia da Aromaterapia em mudanças positivas de humor, bem como na redução da ansiedade, (MORRIS, 2002), além do que, oferece auxílio positivo nos sintomas físicos, promovendo também a qualidade de vida, autoajuda e bem-estar das pessoas. (STEVENSEN,1999)”.
Fotos:
Erodium cicutarium - Dunas da Areia Branca/Lourinhã
Geranium pupureum, Geranium molle, Erodium moschatum - Serra do Calvo/Lourinhã.
Bom dia! Estou a escrever uma dissertação sobre o género Geranium, e realmente o seu blog ajudou-me imenso. Será que me poderia dizer de onde tirou esta informação? Muito obrigada.
ResponderEliminarOlá Marta,
EliminarO texto acima descrito e o que dele consta é o resultado de muita observação e pesquisa durante pelo menos 3 semanas. O meu objetivo primario é a propria aprendizagem da qual o texto do blog representa um pequeno resumo. Posso dar-lhe alguns links que me foram muito uteis:
http://online-media.uni-marburg.de/biologie/nutzpflanzen/stefan_meyer/Gynoeceum.html
http://online-media.uni-marburg.de/biologie/nutzpflanzen/stefan_meyer/dissectum.html
http://juneauempire.com/outdoors/2011-08-25#.VG4xLTSsWQE
http://en.wikisource.org/wiki/Popular_Science_Monthly/Volume_19/June_1881/On_Fruits_and_Seeds_I
http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/j.1095-8339.1984.tb00998.x/abstract
http://www.learningace.com/doc/385955/4478b92aceda348d25e3ae5aea5738ad/jeb2011
http://www.wildflowersofireland.net/plant_detail.php?id_flower=76&wildflower=Cranesbill,%20Cut-leaved
http://books.google.pt/books?id=-bR8GxQ6BU0C&pg=PA5&lpg=PA5&dq=geranium+oil+pelargonium+species+originate+from+south+africa&source=bl&ots=4fG5iIto7R&sig=-gDKom6j8KWGPybzAYiM-ACPbyo&hl=pt-PT&sa=X&ei=prNXVP6GMIWlgwTykoCADg&ved=0CD8Q6AEwBA#v=onepage&q=geranium%20oil%20pelargonium%20species%20originate%20from%20south%20africa&f=false
http://thepags.org.uk/about-us/geraniaceae-group#sthash.ugAkTjt5.dpuf
http://www.readcube.com/articles/10.1093/aob/mcq184
http://www.theodora.com/encyclopedia/g/geraniaceae.html
Espero lhe sejam uteis na sua pesquisa.
Fico muito agradecida! Tem-me ajudado imenso.
ResponderEliminarObrigada.
Olá, adorei o texto, muito esclarecedor. Se possível, poderia sanar uma dúvida que surgiu.
ResponderEliminarPara fins medicinais, as espécies Geranium, Pelargonium e Erodium, possuem as mesmas propriedades medicinais?
Agradeço, desde já, pela atenção.
Olá Cassiana, as minhas desculpas pela resposta tardia mas não me foi possível responder mais cedo.
EliminarEntre espécies aparentadas, como é o caso das acima mencionadas, existem sempre afinidades. Contudo, os tais metabólitos secundários (mencionados em vários artigos deste blogue) que lhes dão as características fitoterápicas nem sempre são iguais. A composição química varia sempre um pouco, havendo espécies mais eficazes do que outras. As mais interessantes são, sem dúvida, as do género Geranium, mas tudo depende do uso que se lhe queira dar. Para mais detalhes sugiro-lhe que pesquise no Google : Benefícios e propriedades medicinais de..., tendo o cuidado de confirmar a fiabilidade da informação, consultando mais do que um site.
Um abraço e boa pesquisa!