Arribas de Paimogo - Lourinhã |
No “post" anterior
demos especial destaque às plantas autóctones (nativas) e realçámos a sua importância na
preservação dos habitats, ecossistemas e da biodiversidade.
Nunca é de mais
reforçar que, de modo geral, as espécies exóticas, ao competirem com as
espécies nativas, causam impactos no equilíbrio dos habitats e ecossistemas,
reduzindo a biodiversidade. É, sobretudo, quando se tornam invasoras que põem em causa o equilíbrio natural do ambiente, ao aumentarem as suas populações de
forma descontrolada, competindo agressivamente com as espécies nativas, por
espaço, água e nutrientes. Quando tal acontece elas representam uma das maiores
ameaças à biodiversidade, causando danos que se refletem na economia e
bem-estar de todos, uma vez que aproximadamente 40% da economia mundial e 80%
das necessidades dos povos dependem dos recursos biológicos.
As alterações
climáticas e ambientais que se registam na Terra estão relacionadas com a
diminuição da biodiversidade. Se por um lado todos apreciamos a natureza e
gostamos de ver plantas e animais no seu estado selvagem, também devemos ter em
conta as consequências económicas.
A exploração desenfreada de recursos
naturais e a introdução de plantas exóticas levam à diminuição ou
desaparecimento de espécies nativas prejudicando atividades comerciais como a
pesca (todos temos presentes as recentes restrições à pesca da sardinha, já
para não falar do bacalhau e de outras espécies) ou à produção de medicamentos.
“Se se mantiver o atual ritmo de extinção das espécies, a Humanidade perde um
medicamento importante em cada dois anos… Só nos Estados Unidos, por exemplo,
56 por cento dos 150 mais importantes medicamentos, com um valor económico de cerca
de 80 mil milhões de euros, são fruto de descobertas feitas na natureza e não
no laboratório” . In Jornal Publico.
“Graças aos produtos
naturais, incluindo as toxinas extraídas de animais, de bactérias, de fungos ou
de plantas, os cientistas puderam compreender fenómenos complexos relacionados
à biologia celular e molecular e à eletrofisiologia, permitindo que enzimas,
recetores, canais iónicos e outras estruturas biológicas fossem identificados,
isolados e clonados. Isso possibilitou à indústria farmacêutica desenhar drogas
dotadas de maior seletividade e também mais eficazes contra várias patologias
de maior complexidade. Além disso, os produtos naturais são usados como
matéria-prima na síntese de moléculas complexas de interesse farmacológico.
Atualmente, as maiores indústrias farmacêuticas mundiais possuem programas de
pesquisa na área de produtos naturais…”(João B. Calixto).
As inevitáveis plantas exóticas:
A verdade é que nem
todas as espécies exóticas se tornam invasoras, como atestam tantas espécies
vegetais que foram sendo trazidas de terras distantes, ao longo de milhares de anos,
e que fazem parte da nossa dieta alimentar.
No seu ensaio sobre a história da
alimentação “Viagem dos Sabores”, Rui Rocha comenta "Um certo purismo
cultural europeu leva a criticar o hamburger e a cola, como sinais de uma
(indesejada) invasão americana. Mas o português que come a sua sardinha em cima
da broa, acompanhada das consabidas batatas cozidas e da salada de tomate e
pimentos, enquanto verbera as novas modas alimentares, testemunha, distraído,
uma outra invasão americana, que nem quinhentos anos tem: aquela que lhe trouxe
o milho para a broa, a batata, o tomate e o pimento. De autóctone, afinal, só a
sardinha, o azeite e o vinho."
Na realidade, o
intercâmbio de plantas entre as várias partes do globo faz parte da história da
humanidade e realiza-se desde os tempos da pré-história, tendo tido o seu ponto
alto com os descobrimentos, altura em que se trocaram inúmeras espécies de
plantas.
Um facto
indiscutível é que todas as plantas são autóctones de algum habitat específico
na Terra ou seja, o lugar onde ocorrem espontaneamente e fizeram a sua evolução de
forma natural durante milhares de anos. Porém, as que são transportadas para
fora da sua área natural, por ação do homem - de forma intencional ou acidental
- são denominadas alóctones, introduzidas, exóticas, não-nativas, não-indígenas
ou alienígenas (do inglês “alien”).
A introdução de
plantas exóticas ocorre de forma consciente ou acidental. De forma geral são
introduzidas propositadamente com fins agrícolas, industriais ou ornamentais,
mas as sementes também podem viajar acidentalmente misturadas com mercadorias
ou outras sementes.
As plantas exóticas
dividem-se em várias categorias. De forma muito simplificada, temos:
a) Plantas não-naturalizadas:
Muitas das espécies
exóticas não chegam a naturalizar-se. Isto é, muitas das plantas que são
levadas do seu habitat natural e são introduzidas num ecossistema diferente não
se adaptam às condições existentes e como tal, não se reproduzem sem ajuda
humana e têm de ser substituídas ou acabam por desaparecer.
b) Plantas naturalizadas ou estabelecidas:
São as plantas que,
quando introduzidas em habitats diferentes encontram as condições adequadas à
sua sobrevivência. Neste caso, após um espaço de tempo mais ou menos longo de
aclimatação, as plantas adaptam-se; não só sobrevivem, como dão flor e fruto,
conseguindo reproduzir-se sem ajuda do Homem e comportando-se como nativas, em
suma, naturalizando-se. Podem ser espécies restringidas ao cultivo ou, se
“escapadas” e vivendo em estado selvagem (assilvestradas), são denominadas subespontâneas (para as distinguir das nativas, as quais são designadas por
espontâneas). Espécies “escapadas” são aquelas que, tendo sido introduzidas com
fins agrícolas ou ornamentais conseguem “escapar” dos campos de cultivo ou dos
jardins; as suas sementes são levadas pelo vento, pelas aves ou agarram-se aos
nossos sapatos e acabam por se expandir para fora do espaço em que estavam
restringidas).
As subespontâneas
formam populações consistentes, de forma autossuficiente, reproduzindo-se e
difundindo-se, de forma equilibrada e em harmonia com a comunidade nativa. Mas,
quando este equilíbrio se perde, é geralmente a planta exótica naturalizada que
tem a ganhar, tornando agressivamente dominante ou seja, invasora.
As espécies
naturalizadas distinguem-se entre arqueótipos e neófitos:
- Os arqueófitos são
as espécies que foram introduzidas em tempos muito recuados, desde a
pré-história até à época dos descobrimentos, tendo-se convencionado como limite
o ano de 1500. Muitas delas foram introduzidas em tempos tão recuados que são
consideradas autóctones.
- Os neófitos são as
espécies introduzidas a partir do ano 1500.
c) Plantas invasoras:
São plantas
introduzidas e naturalizadas que, devido a certos fatores de desequilíbrio
ecológico, se reproduzem em grandes quantidades, vindo a ocupar vastas áreas e
ameaçando a sobrevivência das espécies nativas que nelas habitam.
O impacto das
plantas exóticas na dieta alimentar:
A agricultura teve o
seu início há cerca de 10 ou 12 mil anos na região denominada Crescente Fértil, que se situa entre os rios Tigre, Eufrates e Nilo, mas só chegou à Península
Ibérica há cerca de 4 mil anos. Era uma agricultura ainda pouco desenvolvida e
baseada principalmente no cultivo dos cereais.
Antes das migrações
que trouxeram os primeiros povos à Península Ibérica os recursos da região eram
pouco diversificados e pobres, sendo a dieta alimentar das comunidades
primitivas à base de farinha de bolota e de algumas gramíneas de grãos
pequenos, complementada com frutos silvestres, raízes, cogumelos, tubérculos e
raízes.
Avena fatua (aveia-doida), gramínea de grãos pequenos usada na alimentação dos povos primitivos da Península Ibérica Fonte Wikipedia / Foto de Eggmoon |
Entretanto, muitas
foram as espécies vegetais alimentares originárias do oriente (a maior parte
das plantas alimentares cultivadas na Europa são de origem asiática) que foram
trazidas pelos povos colonizadores que sucessivamente se estabeleceram na Península Ibérica
desde a Antiguidade, mais propriamente a partir da Idade do Ferro (1100
a.C.).
Os Iberos, vindos do
norte África, foram os primeiros a chegar à Península Ibérica. De incursões
anteriores ao Egito, trouxeram sementes de cereais e leguminosas resistentes aos
verões quentes e secos, nomeadamente o milho-painço, milho-miúdo e o
grão-de-bico.
Seguiram-se os
Celtas, vindos do norte e leste europeu. Foram eles que introduziram na
Península Ibérica as couves e outras crucíferas.
Os Fenícios vieram
do Mediterrâneo e é-lhes atribuída a introdução de certas castas de videira
diferentes das já aqui existentes, assim como a oliveira “melhorada” (já
existia na Península a oliveira-brava, também popularmente designada por
zambujeiro).
Também os gregos
habitaram as regiões litorais da Península, tendo introduzido aqui muitas
espécies vegetais mediterrânicas como a amendoeira, a figueira e o marmeleiro.
Os cartagineses
contribuíram, introduzindo o alho, a cebola e o aipo.
Os romanos não só
desenvolveram a agricultura de subsistência mas também o cultivo intensivo dos
cereais em geral e do trigo em particular, com o objetivo de os exportar para
Roma. Durante a sua ocupação também se registou um grande desenvolvimento da cultura
da vinha e da elaboração do vinho, assim como do cultivo de árvores de fruto,
macieiras, pereiras, cerejeiras, ginjeiras, pessegueiros, citrinos e
ameixieiras. Foram introduzidas espécies alimentares tais como o feijão-frade,
diversos tipos de cucurbitáceas (abóbora-menina, abóbora-porqueira), o melão, o
pepino, a cenoura, o rabanete, a salsa, o coentro, a segurelha, a manjerona, os
cominhos, o açafrão, o espargo, o alho-francês, as alfaces, a acelga e a
alcachofra.
Deve-se igualmente
aos Romanos a expansão do cultivo de árvores como o plátano, o castanheiro e a
nogueira e assim como de espécies arbustivas decorativas como a murta, o buxo,
o teixo e o loureiro (espécies
autóctones mas pouco valorizadas pelas populações da época).
Os Árabes chegaram
mais tarde e a eles devemos, para além de novas técnicas de rega, a introdução
do trigo-rijo que ainda hoje é cultivado e é a base de muitas massas
alimentícias disponíveis no mercado, do arroz, da beringela, a abóbora-chila e
a melancia. Também desenvolveram a fruticultura e introduziram o
salgueiro-chorão e a olaia.
Não se sabe
exatamente quando chegaram os citrinos ao continente europeu, mas é quase certo
que são originários da China. Pensa-se que romanos e árabes já os conheciam mas
parece que não eram muito populares, até que no século XV ficaram conhecidas as
qualidades antiescorbúticas do limão.
Foram os portugueses que trouxeram da
China variedades melhoradas de laranjas mais doces e que difundiram o seu
cultivo. Parece ser essa a razão pela qual o nome Portugal é sinónimo de
laranja em vários países e idiomas (Pourtegalié em Nice, Portugaletto no
Piemonte, Portukale na Albânia, Portogales na Grécia, Portoghal no Kurdistão)
(Amaral, 1977).
Chegada a Idade
Média, as diversas plantas alimentares introduzidas que tinham logrado
adaptar-se às diferentes regiões e climas do nosso país, estavam
confortavelmente naturalizadas e em equilíbrio ecológico. Contudo, a base da
alimentação dos povos continuavam a ser as farinhas obtidas a partir dos
cereais (cevada, centeio, aveia, milho e trigo) os quais ocupavam a maior parte
das áreas cultivadas. Apesar disso o reino não conseguia produzir cereais
suficientes pelo que havia grande descontentamento e protestos das populações.
A procura de novos territórios que suprissem as necessidades de cereais foi um
dos fatores que conduziram às campanhas do norte de África e posteriormente aos
descobrimentos.
Canas-do-açúcar (Saccharum officinarum) prontas para a safra. Fonte Wikiedia. Foto de Mariordo |
Encontrar novos territórios onde cultivar a cana-de-açúcar foi
também um objetivo importante pois naquela época o açúcar era um produto
muitíssimo raro e valioso na Europa e que poderia ajudar a financiar as viagens
marítimas para chegar às rotas da seda e das especiarias.
Durante as viagens
exploratórias que levariam à descoberta do caminho marítimo para a Índia os
portugueses, que tinham levado sementes e propágulos, foram deixando plantações
de trigo e outras espécies alimentares existentes no reino (vinha, frutas e
legumes) nos territórios que iam conquistando ao longo da costa de África e
também na Madeira e Açores. Esta era não só uma forma de tentar incrementar a
produção de alimentos mas também de criar pontos que servissem de apoio em
viagens futuras. Foi assim que muitas espécies originárias da Ásia foram
introduzidas em África, vindas da Europa. Contudo, nem todas as espécies
sujeitas a este intercâmbio tiveram o sucesso esperado, devido, sobretudo, às
diferenças climáticas.
A descoberta da via
marítima para a índia era o grande objetivo, na tentativa de monopolizar o
comércio das especiarias através da redução dos custos nas trocas comerciais.
Mas foi a chegada à América central e ao Brasil que revolucionou a Europa. As
espécies do oriente já não eram novidade para as gentes da Europa mas as
espécies do Novo Mundo eram raridades que aparentavam grande plasticidade
ecológica e prometiam grandes proventos. Muitas sementes e propágulos foram
trazidos para a Europa, para experimentar aqui o seu cultivo ou simplesmente
para testemunhar a descoberta das novas terras. Entre a Europa e o Novo Mundo
estabeleceram-se muitos contactos durante os quais se trocaram múltiplas
espécies: espécies americanas foram introduzidas na Europa, na África e na Ásia e espécies de origem
africana foram levadas para a América, já para não falar das
plantas que inicialmente foram levadas da Europa para a América. Contudo, no âmbito
deste intercâmbio, é de notar que a contribuição africana foi muito pobre em
comparação com a riqueza oferecida pelo continente americano.
Foi enorme o número
de plantas americanas que foram introduzidas não só em Portugal e restante
Europa mas que também foram levadas para a Ásia e África, nomeadamente tomate,
batata, batata-doce, amendoim, maracujá, anona, caju, papaia, ananás,
milho-americano (de grão mais grosso do que o europeu e em consequência mais produtivo), tabaco, baunilha, girassol,
malaguetas e pimentos doces, entre outras.
A mandioca, também
de origem americana, adaptou-se e foi muitíssimo bem aceite pelas populações
africanas, ao contrário do que aconteceu na Ásia.
O cacau, a partir do
qual se confeciona o tão apreciado chocolate é também originário do continente
americano (vales dos rios Orinoco e Amazonas). Era uma das plantas americanas
mais valiosas e até servia de moeda de troca.
Da Índia vieram as
afamadas especiarias orientais as quais, não só foram introduzidas nos territórios
europeus do reino, mas também no Brasil e em África: gengibre, canela, pimentas,
cardamomo, noz-moscada, cravinho, mostarda, entre outras
Do oriente veio
também o chá que se tornou muito apreciado em todo o mundo. Para tal muito
contribuiu D. Catarina de Bragança, filha do nosso D. João IV, que casou com
Carlos II de Inglaterra, onde institui o ritual do chá das 5.
O café, cuja planta
é originária da Península Arábica, foi durante muitos anos exclusivo dos árabes
e segredo bem guardado, tendo-se generalizado o seu cultivo apenas
no século XVIII, apesar dos esforços dos europeus para conseguir as plantinhas.
Para o Brasil os
portugueses levaram praticamente todas as espécies hortícolas ou frutícolas
cultivadas em Portugal incluindo o arroz, as bananas, a cana-de-açúcar e os
citrinos.
Todos estes intercâmbios
provocaram profundos impactos na economia, nos hábitos alimentares e nas
técnicas agrícolas a nível global, já para não falar do equilíbrio dos
ecossistemas.
Os jardins botânicos
de espécies exóticas:
Depois da época dos
descobrimentos surgiu na Europa um forte e renovado interesse sobre o mundo da
botânica. Foi grande a euforia e o fascínio perante a exuberância das florestas
tropicais e a beleza e raridade das espécies encontradas, não só no continente
americano mas também na África do sul, China, Japão e Austrália. Nos séculos XVIII e XIX as potências coloniais europeias impulsionaram enormemente as suas
viagens de exploração em que uma multidão de naturalistas e biólogos procuraram espécies
exóticas e as trouxeram para a Europa. Elaboraram-se coleções de plantas exóticas
reunidas em herbários e as classes mais privilegiadas colecionavam plantas
vivas nos seus jardins privados. O próprio Lineu dedicou grandes esforços a
promover expedições que tiveram como objetivo a recolha de plantas exóticas e o
desenvolvimento de técnicas de aclimatação.
Camellia japonica |
Brincos-de-princesa (Fuchsia sp.) |
Agapanthus africanus |
Estrelícia (Strelizia reginae) |
Foi a partir dessa
altura que numerosas espécies ornamentais foram introduzidas no nosso país,
nomeadamente fetos arbóreos, cycas, araucárias, camélias, buganvílias,
glicínias, begónias, hortênsias, antúrios, jarros, estrelícias, açucenas,
sardinheiras, agaves e tantas outras.
Jacaranda mimosifolia em flor Fonte Wikipedia |
Algumas espécies arbóreas foram plantadas nas ruas de
Lisboa sendo as mais conhecidas o Jacarandá - cuja floração é absolutamente
espetacular e incontornável no mês de junho, no centro da cidade – a tipuana, a
paineira, a grevilea e a palmeira-das-Canárias (hoje em dia dizimadas às
centenas por um escravelho que veio do norte de África).
Palmeira-das-Canárias (Phoenix canariensis) Fonte: Jardim Botânico Tropical de Belém |
Da necessidade de
recolher e aclimatar as espécies ornamentais exóticas vivas para conhecimento
científico, foram criados jardins botânicos por toda a Europa. O Jardim
Botânico da Ajuda foi o primeiro jardim botânico português, plantado durante o
reinado de D. José. Seguiram-se outros, nomeadamente a Tapada das
Necessidades, o Jardim Botânico de Lisboa, o Jardim da Estrela e o Jardim
tropical de Belém, particularmente ricos em espécies tropicais. No mesmo âmbito
foram criados o Jardim Botânico da Universidade de Coimbra e o Jardim Botânico
do Porto.
Magnolia grandiflora Fonte Wikipedia - Foto de Davethemage |
Atestando a
suavidade do clima do litoral português muitas são as espécies arbóreas que
tendo sido adquiridas para os jardins botânicos foram também plantadas nas
nossas cidades. De algumas espécies só restam uns quantos exemplares que se
podem ver aqui e ali; outras são mais comuns e quase nos passam despercebidas na
lufa-lufa do quotidiano, mas ainda assim, fazendo parte integrante da nossa
vida. Alguns exemplos: acácia-do-japão (Styphnolobium japonicum), Magnolia
grandiflora, cipreste-comum (Cupressus sempervirens), Tipuana tipu, bôrdo (Acer
negundo), castanheiro-da-Índia (Aesculus hippocastanum), tília-argentea (Tilia
tomentosa), espinheiro-da-virgínia (Gleditsia triacanthus), Jacarandá
(Jacaranda mimosifolia), palmeira-das-canárias (Phoenix canariensis) e outras
mais.
Infelizmente, muitas espécies que foram introduzidas no pressuposto de que trariam vantagens (madeira, reflorestação, prevenção da erosão dos solos, ornamentais), demonstraram comportamentos invasores que estão a causar tremendos prejuízos. Embalados pela ingenuidade, cupidez ou falta de consciência, deixamo-nos enganar pela sua beleza e pretensa utilidade. Assim aconteceu no passado e assim continua no presente pois nem todos aprendem com os erros. Como corrigir os erros do passado e preveni-los no futuro? Aqui está o mote para o "post" que se segue, AS PLANTAS EXÓTICAS INVASORAS.
Infelizmente, muitas espécies que foram introduzidas no pressuposto de que trariam vantagens (madeira, reflorestação, prevenção da erosão dos solos, ornamentais), demonstraram comportamentos invasores que estão a causar tremendos prejuízos. Embalados pela ingenuidade, cupidez ou falta de consciência, deixamo-nos enganar pela sua beleza e pretensa utilidade. Assim aconteceu no passado e assim continua no presente pois nem todos aprendem com os erros. Como corrigir os erros do passado e preveni-los no futuro? Aqui está o mote para o "post" que se segue, AS PLANTAS EXÓTICAS INVASORAS.
estimulante-sexual-
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