domingo, 1 de novembro de 2015

Em defesa da biodiversidade – Parte 2

Arribas de Paimogo - Lourinhã
No “post" anterior demos especial destaque às plantas autóctones (nativas) e realçámos a sua importância na preservação dos habitats, ecossistemas e da biodiversidade.
Nunca é de mais reforçar que, de modo geral, as espécies exóticas, ao competirem com as espécies nativas, causam impactos no equilíbrio dos habitats e ecossistemas, reduzindo a biodiversidade. É, sobretudo, quando se tornam invasoras que põem em causa o equilíbrio natural do ambiente, ao aumentarem as suas populações de forma descontrolada, competindo agressivamente com as espécies nativas, por espaço, água e nutrientes. Quando tal acontece elas representam uma das maiores ameaças à biodiversidade, causando danos que se refletem na economia e bem-estar de todos, uma vez que aproximadamente 40% da economia mundial e 80% das necessidades dos povos dependem dos recursos biológicos.

As alterações climáticas e ambientais que se registam na Terra estão relacionadas com a diminuição da biodiversidade. Se por um lado todos apreciamos a natureza e gostamos de ver plantas e animais no seu estado selvagem, também devemos ter em conta as consequências económicas. 
A exploração desenfreada de recursos naturais e a introdução de plantas exóticas levam à diminuição ou desaparecimento de espécies nativas prejudicando atividades comerciais como a pesca (todos temos presentes as recentes restrições à pesca da sardinha, já para não falar do bacalhau e de outras espécies) ou à produção de medicamentos. 
Se se mantiver o atual ritmo de extinção das espécies, a Humanidade perde um medicamento importante em cada dois anos… Só nos Estados Unidos, por exemplo, 56 por cento dos 150 mais importantes medicamentos, com um valor económico de cerca de 80 mil milhões de euros, são fruto de descobertas feitas na natureza e não no laboratório” . In Jornal Publico.
Graças aos produtos naturais, incluindo as toxinas extraídas de animais, de bactérias, de fungos ou de plantas, os cientistas puderam compreender fenómenos complexos relacionados à biologia celular e molecular e à eletrofisiologia, permitindo que enzimas, recetores, canais iónicos e outras estruturas biológicas fossem identificados, isolados e clonados. Isso possibilitou à indústria farmacêutica desenhar drogas dotadas de maior seletividade e também mais eficazes contra várias patologias de maior complexidade. Além disso, os produtos naturais são usados como matéria-prima na síntese de moléculas complexas de interesse farmacológico. Atualmente, as maiores indústrias farmacêuticas mundiais possuem programas de pesquisa na área de produtos naturais”(João B. Calixto).

As inevitáveis plantas exóticas:
A verdade é que nem todas as espécies exóticas se tornam invasoras, como atestam tantas espécies vegetais que foram sendo trazidas de terras distantes, ao longo de milhares de anos, e que fazem parte da nossa dieta alimentar. 
No seu ensaio sobre a história da alimentação “Viagem dos Sabores”, Rui Rocha comenta "Um certo purismo cultural europeu leva a criticar o hamburger e a cola, como sinais de uma (indesejada) invasão americana. Mas o português que come a sua sardinha em cima da broa, acompanhada das consabidas batatas cozidas e da salada de tomate e pimentos, enquanto verbera as novas modas alimentares, testemunha, distraído, uma outra invasão americana, que nem quinhentos anos tem: aquela que lhe trouxe o milho para a broa, a batata, o tomate e o pimento. De autóctone, afinal, só a sardinha, o azeite e o vinho."
Na realidade, o intercâmbio de plantas entre as várias partes do globo faz parte da história da humanidade e realiza-se desde os tempos da pré-história, tendo tido o seu ponto alto com os descobrimentos, altura em que se trocaram inúmeras espécies de plantas.

Um facto indiscutível é que todas as plantas são autóctones de algum habitat específico na Terra ou seja, o lugar onde ocorrem espontaneamente e fizeram a sua evolução de forma natural durante milhares de anos. Porém, as que são transportadas para fora da sua área natural, por ação do homem - de forma intencional ou acidental - são denominadas alóctones, introduzidas, exóticas, não-nativas, não-indígenas ou alienígenas (do inglês “alien”). 
A introdução de plantas exóticas ocorre de forma consciente ou acidental. De forma geral são introduzidas propositadamente com fins agrícolas, industriais ou ornamentais, mas as sementes também podem viajar acidentalmente misturadas com mercadorias ou outras sementes.
As plantas exóticas dividem-se em várias categorias. De forma muito simplificada, temos:
a)       Plantas não-naturalizadas:
Muitas das espécies exóticas não chegam a naturalizar-se. Isto é, muitas das plantas que são levadas do seu habitat natural e são introduzidas num ecossistema diferente não se adaptam às condições existentes e como tal, não se reproduzem sem ajuda humana e têm de ser substituídas ou acabam por desaparecer.
b)       Plantas naturalizadas ou estabelecidas:
São as plantas que, quando introduzidas em habitats diferentes encontram as condições adequadas à sua sobrevivência. Neste caso, após um espaço de tempo mais ou menos longo de aclimatação, as plantas adaptam-se; não só sobrevivem, como dão flor e fruto, conseguindo reproduzir-se sem ajuda do Homem e comportando-se como nativas, em suma, naturalizando-se. Podem ser espécies restringidas ao cultivo ou, se “escapadas” e vivendo em estado selvagem (assilvestradas), são denominadas subespontâneas (para as distinguir das nativas, as quais são designadas por espontâneas). Espécies “escapadas” são aquelas que, tendo sido introduzidas com fins agrícolas ou ornamentais conseguem “escapar” dos campos de cultivo ou dos jardins; as suas sementes são levadas pelo vento, pelas aves ou agarram-se aos nossos sapatos e acabam por se expandir para fora do espaço em que estavam restringidas).
As subespontâneas formam populações consistentes, de forma autossuficiente, reproduzindo-se e difundindo-se, de forma equilibrada e em harmonia com a comunidade nativa. Mas, quando este equilíbrio se perde, é geralmente a planta exótica naturalizada que tem a ganhar, tornando agressivamente dominante ou seja, invasora.
As espécies naturalizadas distinguem-se entre arqueótipos e neófitos:
- Os arqueófitos são as espécies que foram introduzidas em tempos muito recuados, desde a pré-história até à época dos descobrimentos, tendo-se convencionado como limite o ano de 1500. Muitas delas foram introduzidas em tempos tão recuados que são consideradas autóctones.
- Os neófitos são as espécies introduzidas a partir do ano 1500.
c)       Plantas invasoras:
São plantas introduzidas e naturalizadas que, devido a certos fatores de desequilíbrio ecológico, se reproduzem em grandes quantidades, vindo a ocupar vastas áreas e ameaçando a sobrevivência das espécies nativas que nelas habitam.


O impacto das plantas exóticas na dieta alimentar:
A agricultura teve o seu início há cerca de 10 ou 12 mil anos na região denominada Crescente Fértil, que se situa entre os rios Tigre, Eufrates e Nilo, mas só chegou à Península Ibérica há cerca de 4 mil anos. Era uma agricultura ainda pouco desenvolvida e baseada principalmente no cultivo dos cereais.
Antes das migrações que trouxeram os primeiros povos à Península Ibérica os recursos da região eram pouco diversificados e pobres, sendo a dieta alimentar das comunidades primitivas à base de farinha de bolota e de algumas gramíneas de grãos pequenos, complementada com frutos silvestres, raízes, cogumelos, tubérculos e raízes.
Avena fatua (aveia-doida), gramínea de grãos pequenos usada na alimentação dos povos primitivos da Península Ibérica
Fonte Wikipedia / Foto de Eggmoon
Entretanto, muitas foram as espécies vegetais alimentares originárias do oriente (a maior parte das plantas alimentares cultivadas na Europa são de origem asiática) que foram trazidas pelos povos colonizadores que sucessivamente se estabeleceram na Península Ibérica desde a Antiguidade, mais propriamente a partir da Idade do Ferro (1100 a.C.). 
Os Iberos, vindos do norte África, foram os primeiros a chegar à Península Ibérica. De incursões anteriores ao Egito, trouxeram sementes de cereais e leguminosas resistentes aos verões quentes e secos, nomeadamente o milho-painço, milho-miúdo e o grão-de-bico.
Seguiram-se os Celtas, vindos do norte e leste europeu. Foram eles que introduziram na Península Ibérica as couves e outras crucíferas.
Os Fenícios vieram do Mediterrâneo e é-lhes atribuída a introdução de certas castas de videira diferentes das já aqui existentes, assim como a oliveira “melhorada” (já existia na Península a oliveira-brava, também popularmente designada por zambujeiro).
Também os gregos habitaram as regiões litorais da Península, tendo introduzido aqui muitas espécies vegetais mediterrânicas como a amendoeira, a figueira e o marmeleiro.
Os cartagineses contribuíram, introduzindo o alho, a cebola e o aipo.
Os romanos não só desenvolveram a agricultura de subsistência mas também o cultivo intensivo dos cereais em geral e do trigo em particular, com o objetivo de os exportar para Roma. Durante a sua ocupação também se registou um grande desenvolvimento da cultura da vinha e da elaboração do vinho, assim como do cultivo de árvores de fruto, macieiras, pereiras, cerejeiras, ginjeiras, pessegueiros, citrinos e ameixieiras. Foram introduzidas espécies alimentares tais como o feijão-frade, diversos tipos de cucurbitáceas (abóbora-menina, abóbora-porqueira), o melão, o pepino, a cenoura, o rabanete, a salsa, o coentro, a segurelha, a manjerona, os cominhos, o açafrão, o espargo, o alho-francês, as alfaces, a acelga e a alcachofra.
Deve-se igualmente aos Romanos a expansão do cultivo de árvores como o plátano, o castanheiro e a nogueira e assim como de espécies arbustivas decorativas como a murta, o buxo, o teixo e o loureiro (espécies autóctones mas pouco valorizadas pelas populações da época).
Os Árabes chegaram mais tarde e a eles devemos, para além de novas técnicas de rega, a introdução do trigo-rijo que ainda hoje é cultivado e é a base de muitas massas alimentícias disponíveis no mercado, do arroz, da beringela, a abóbora-chila e a melancia. Também desenvolveram a fruticultura e introduziram o salgueiro-chorão e a olaia.
Não se sabe exatamente quando chegaram os citrinos ao continente europeu, mas é quase certo que são originários da China. Pensa-se que romanos e árabes já os conheciam mas parece que não eram muito populares, até que no século XV ficaram conhecidas as qualidades antiescorbúticas do limão. 
Foram os portugueses que trouxeram da China variedades melhoradas de laranjas mais doces e que difundiram o seu cultivo. Parece ser essa a razão pela qual o nome Portugal é sinónimo de laranja em vários países e idiomas (Pourtegalié em Nice, Portugaletto no Piemonte, Portukale na Albânia, Portogales na Grécia, Portoghal no Kurdistão) (Amaral, 1977).

Chegada a Idade Média, as diversas plantas alimentares introduzidas que tinham logrado adaptar-se às diferentes regiões e climas do nosso país, estavam confortavelmente naturalizadas e em equilíbrio ecológico. Contudo, a base da alimentação dos povos continuavam a ser as farinhas obtidas a partir dos cereais (cevada, centeio, aveia, milho e trigo) os quais ocupavam a maior parte das áreas cultivadas. Apesar disso o reino não conseguia produzir cereais suficientes pelo que havia grande descontentamento e protestos das populações. A procura de novos territórios que suprissem as necessidades de cereais foi um dos fatores que conduziram às campanhas do norte de África e posteriormente aos descobrimentos. 
Canas-do-açúcar (Saccharum  officinarum) prontas para a safra.
Fonte Wikiedia. Foto de Mariordo  
Encontrar novos territórios onde cultivar a cana-de-açúcar foi também um objetivo importante pois naquela época o açúcar era um produto muitíssimo raro e valioso na Europa e que poderia ajudar a financiar as viagens marítimas para chegar às rotas da seda e das especiarias.
Durante as viagens exploratórias que levariam à descoberta do caminho marítimo para a Índia os portugueses, que tinham levado sementes e propágulos, foram deixando plantações de trigo e outras espécies alimentares existentes no reino (vinha, frutas e legumes) nos territórios que iam conquistando ao longo da costa de África e também na Madeira e Açores. Esta era não só uma forma de tentar incrementar a produção de alimentos mas também de criar pontos que servissem de apoio em viagens futuras. Foi assim que muitas espécies originárias da Ásia foram introduzidas em África, vindas da Europa. Contudo, nem todas as espécies sujeitas a este intercâmbio tiveram o sucesso esperado, devido, sobretudo, às diferenças climáticas.
A descoberta da via marítima para a índia era o grande objetivo, na tentativa de monopolizar o comércio das especiarias através da redução dos custos nas trocas comerciais. Mas foi a chegada à América central e ao Brasil que revolucionou a Europa. As espécies do oriente já não eram novidade para as gentes da Europa mas as espécies do Novo Mundo eram raridades que aparentavam grande plasticidade ecológica e prometiam grandes proventos. Muitas sementes e propágulos foram trazidos para a Europa, para experimentar aqui o seu cultivo ou simplesmente para testemunhar a descoberta das novas terras. Entre a Europa e o Novo Mundo estabeleceram-se muitos contactos durante os quais se trocaram múltiplas espécies: espécies americanas foram introduzidas na Europa, na África e na Ásia e espécies de origem africana foram levadas para a América, já para não falar das plantas que inicialmente foram levadas da Europa para a América. Contudo, no âmbito deste intercâmbio, é de notar que a contribuição africana foi muito pobre em comparação com a riqueza oferecida pelo continente americano.
Foi enorme o número de plantas americanas que foram introduzidas não só em Portugal e restante Europa mas que também foram levadas para a Ásia e África, nomeadamente tomate, batata, batata-doce, amendoim, maracujá, anona, caju, papaia, ananás, milho-americano (de grão mais grosso do que o europeu e em consequência mais produtivo), tabaco, baunilha, girassol, malaguetas e pimentos doces, entre outras.
A mandioca, também de origem americana, adaptou-se e foi muitíssimo bem aceite pelas populações africanas, ao contrário do que aconteceu na Ásia.
O cacau, a partir do qual se confeciona o tão apreciado chocolate é também originário do continente americano (vales dos rios Orinoco e Amazonas). Era uma das plantas americanas mais valiosas e até servia de moeda de troca.
Da Índia vieram as afamadas especiarias orientais as quais, não só foram introduzidas nos territórios europeus do reino, mas também no Brasil e em África: gengibre, canela, pimentas, cardamomo, noz-moscada, cravinho, mostarda, entre outras
Do oriente veio também o chá que se tornou muito apreciado em todo o mundo. Para tal muito contribuiu D. Catarina de Bragança, filha do nosso D. João IV, que casou com Carlos II de Inglaterra, onde institui o ritual do chá das 5.
O café, cuja planta é originária da Península Arábica, foi durante muitos anos exclusivo dos árabes e segredo bem guardado, tendo-se generalizado o seu cultivo apenas no século XVIII, apesar dos esforços dos europeus para conseguir as plantinhas.

Para o Brasil os portugueses levaram praticamente todas as espécies hortícolas ou frutícolas cultivadas em Portugal incluindo o arroz, as bananas, a cana-de-açúcar e os citrinos.
Todos estes intercâmbios provocaram profundos impactos na economia, nos hábitos alimentares e nas técnicas agrícolas a nível global, já para não falar do equilíbrio dos ecossistemas.

Os jardins botânicos de espécies exóticas:
Depois da época dos descobrimentos surgiu na Europa um forte e renovado interesse sobre o mundo da botânica. Foi grande a euforia e o fascínio perante a exuberância das florestas tropicais e a beleza e raridade das espécies encontradas, não só no continente americano mas também na África do sul, China, Japão e Austrália. Nos séculos XVIII e XIX as potências coloniais europeias impulsionaram enormemente as suas viagens de exploração em que uma multidão de naturalistas e biólogos procuraram espécies exóticas e as trouxeram para a Europa. Elaboraram-se coleções de plantas exóticas reunidas em herbários e as classes mais privilegiadas colecionavam plantas vivas nos seus jardins privados. O próprio Lineu dedicou grandes esforços a promover expedições que tiveram como objetivo a recolha de plantas exóticas e o desenvolvimento de técnicas de aclimatação.
Camellia japonica

Brincos-de-princesa (Fuchsia sp.)

Agapanthus africanus

Estrelícia (Strelizia reginae
Foi a partir dessa altura que numerosas espécies ornamentais foram introduzidas no nosso país, nomeadamente fetos arbóreos, cycas, araucárias, camélias, buganvílias, glicínias, begónias, hortênsias, antúrios, jarros, estrelícias, açucenas, sardinheiras, agaves e tantas outras. 
Jacaranda mimosifolia em flor
Fonte Wikipedia 
Algumas espécies arbóreas foram plantadas nas ruas de Lisboa sendo as mais conhecidas o Jacarandá - cuja floração é absolutamente espetacular e incontornável no mês de junho, no centro da cidade – a tipuana, a paineira, a grevilea e a palmeira-das-Canárias (hoje em dia dizimadas às centenas por um escravelho que veio do norte de África).
Palmeira-das-Canárias (Phoenix canariensis)
Fonte: Jardim Botânico Tropical de Belém
Da necessidade de recolher e aclimatar as espécies ornamentais exóticas vivas para conhecimento científico, foram criados jardins botânicos por toda a Europa. O Jardim Botânico da Ajuda foi o primeiro jardim botânico português, plantado durante o reinado de D. José. Seguiram-se outros, nomeadamente a Tapada das Necessidades, o Jardim Botânico de Lisboa, o Jardim da Estrela e o Jardim tropical de Belém, particularmente ricos em espécies tropicais. No mesmo âmbito foram criados o Jardim Botânico da Universidade de Coimbra e o Jardim Botânico do Porto.
Magnolia grandiflora
Fonte Wikipedia - Foto de Davethemage

Atestando a suavidade do clima do litoral português muitas são as espécies arbóreas que tendo sido adquiridas para os jardins botânicos foram também plantadas nas nossas cidades. De algumas espécies só restam uns quantos exemplares que se podem ver aqui e ali; outras são mais comuns e quase nos passam despercebidas na lufa-lufa do quotidiano, mas ainda assim, fazendo parte integrante da nossa vida. Alguns exemplos: acácia-do-japão (Styphnolobium japonicum), Magnolia grandiflora, cipreste-comum (Cupressus sempervirens), Tipuana tipu, bôrdo (Acer negundo), castanheiro-da-Índia (Aesculus hippocastanum), tília-argentea (Tilia tomentosa), espinheiro-da-virgínia (Gleditsia triacanthus), Jacarandá (Jacaranda mimosifolia), palmeira-das-canárias (Phoenix canariensis) e outras mais.

Infelizmente, muitas espécies que foram introduzidas no pressuposto de que trariam vantagens (madeira, reflorestação, prevenção da erosão dos solos, ornamentais), demonstraram comportamentos invasores que estão a causar tremendos prejuízos. Embalados pela ingenuidade, cupidez ou falta de consciência, deixamo-nos enganar pela sua beleza e pretensa utilidade. Assim aconteceu no passado e assim continua no presente pois nem todos aprendem com os erros. Como corrigir os erros do passado e preveni-los no futuro? Aqui está o mote para o "post" que se segue, AS PLANTAS EXÓTICAS INVASORAS.



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