"O grande responsável pela situação de desequilíbrio ambiental que se vive no planeta é o Homem. É o único animal existente à face da Terra capaz de destruir o que a natureza levou milhões de anos a construir"





sábado, 9 de abril de 2011

Malcolmia littorea (L.) R.Br.. ou Cheiranthus littoreus L.

Goivinho-da-praia


A Malcolmia littorea, de nome vulgar Goivinho-da-praia, é um arbusto baixinho com 10 a 40 cm de altura, perene, lenhoso mas só na base.

Os ramos são prostrados, eretos ou ascendentes, ramificados a partir da base e cobertos por um indumento denso de pelos esbranquiçados, para refletir a luz solar. Esta é a forma que a planta encontrou para se adaptar ao excesso de luz solar.


 As folhas são inteiras, lineares, pouco recortadas e curvas na ponta. Na base, as folhas dispõem-se em roseta, nos caules são alternas , ou seja, existe uma folha por nó.

As flores são hermafroditas, pois têm órgãos masculinos e femininos funcionais. Dispõem-se em inflorescências de 5 a 20 flores com 6 sépalas compridas, cobertas de pelo.


As pétalas, de cor rosa purpúreo, são quatro dispostas em cruz e têm a unha comprida. Chama-se unha comprida à parte inferior mais estreita das pétalas. Esta é uma corola carateristica das espécies da família botânica das Cruciferae ou Brassicaceae na qual esta planta se inclui.

O fruto é uma siliqua, ou seja, é um fruto seco, longo, estreito e ligeiramente curvo, com uma serie de sementes. Estas são de cor castanho escuro, ovoides ou oblongas e de superfície rugosa.

Esta planta floresce de maio a agosto e é frequente nas areias marítimas da região ocidental mediterrânica, desde as zonas costeiras de Portugal até à Itália. Em Portugal podemos encontrá-la nas zonas abrigadas da duna frontal, estendendo-se para o interior.



Fotos - Areal Sul/Lourinhã



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